segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Todo Amor Que Houver Nesta Vida

Todo Amor Que Houver Nesta Vida

Quando lembro das decadências dos homens fortes
Os líderes desmoronarem dos seus castelos
Penso na impotência, no momento da queda.
Remorso talvez tenha, mas de que adianta?
O tempo não volta e consertar um erro nem sempre é possível
Vai-se a esperança de um povo ou o que resta dele
Na fumaça dos escombros,
Perdidas ilusões de uma nação mal conduzida.
Que paga o preço mais alto possível,
Vendo seus filhos ainda tão jovens
Dar a sua vida por uma pátria que guerreia
E derrama o sangue de inocentes que não pediram a guerra
Mas são obrigados a manchar de vermelho o chão
Onde deveria ali,
Plantar o seu sustento
Paga o nobre.
Paga o rico, paga o pobre.
É infeliz quem manda o míssil
E mais ainda quem o recebe.
Tola ilusão de poder domina o homem.
Que leva a fome a desgraça e a morte.
Triste sorte de um povo que não vê saída
Se não pedir a Deus, que leve o bom senso aos corações.
Dos líderes destas nações,
Para que em vez de guerra façam-se a paz.
Em vez de sangue nos campos,
Haja o pão.
Em vez de canhões.
Haja flores.
E que abunde em seus corações,
Todo amor que houver nesta vida.
Para que reine a paz.

Lili Ribeiro
03/06/07

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