terça-feira, 6 de novembro de 2007

Sonho da Minha Alma


SONHO DA MINHA ALMA

Sinto minha alma tranqüila;
Como se flutuasse em cima de cristais,
Cobertos por águas limpas;
E num vôo marítimo,
Ando entre corais dourados, algas verdes e transparentes,
Que balançam suavemente acariciando meu espírito.
Talvez você não possa ver nem ouvir o que sinto;
Mas é bom demais sentir que posso fluir,
Entre corais e estrelas do mar;
Embora saiba que os tubarões tentem me devorar.
Vou me esquivando,
Deslizando entre as ondas e algas macias,
Que deixam transparecer finos raios de sol.
E vou por aí.
Quando a noite chega deixo que os tubarões,
Vejam em meus olhos os reflexos da lua,
E perplexos param comovidos,
Com os mistérios ocultos,
Entre o céu, a lua, o mar e eu.
É bom saber que sou um ser único
Tão diferente dos outros, que posso sentir essa emoção,
Mesmo não sabendo mergulhar.
Muitos mergulham no mar e nem notam
Que ali existem outros seres
Que simplesmente bailam entre cristais corais e algas,
Mesmo que imaginários,
Assim como a minha alma sonha com a liberdade,
Para alcançar o infinito.
É assim, a alma de um poeta.

Lili Ribeiro

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