quinta-feira, 20 de novembro de 2008


Meu porto

Deixa que eu pouse
Em seus ombros
Pois sou andorinha
Perdida do bando

Deixa que eu navegue
Em teus mares
Pois sou fragata
Sem capitão

Deixa que o tempo passe
E que eu fique assim...
-ao teu lado-
Sussurre em meus ouvidos
Palavras jamais destiladas

Deixa que eu sonhe
Os seus sonhos
Deixa que me ancore
Em seu porto.

Canta-me a musica dos deuses
ou
A valsa dos amores.

Deixa que eu dance
Em seus campos
Feito folha solta
Que baila
Levada pelo vento.

Serei para ti
Bailarina.

Que quão bela dançarei
A valsa do cisne branco
E a valsa do cisne negro
Dar-te-ei morada
Em meu coração

Onde habitas há muito e não sabes...

Lili Ribeiro






4 comentários:

Lena Casas Novas disse...

vc está linkada! Sucesso com blog

Ingrid D disse...

lindo este poema. bjs

Anônimo disse...

belo de mais os seus versos.

Eu, um ser... disse...

Amei...